Um XS num obeso...

Vamos lá a puxar as calças para cima pessoal...

Ora bem... Já repararam na péssima música que se faz em Portugal? Ui... Que mau. E nos States? Eish! Pior... Ter um artista com o nome de Toy a cantar uma música pela selecção portuguesa de futebol no Mundial de 2010 não seria uma das melhores escolhas. Mas olhem que o nome The Black Eyed Peas, que é como quem diz Os Feijões Frade, também não ajuda... Isto é obra de alguém cujo suicídio não terminou com sucesso. Um grupo americano (ou como diz o meu avô, "amaricano", mas na verdade quer dizer "amaricado", mas pronto) apoiar uma selecção que fica a um oceano de distância? Até parece que não temos má música em Portugal também.

Portugal até aos dias de hoje é um importador nato, tudo é importado. Mas em 99% são coisas de qualidade, até a droga. Mas importar coisas que são quase cocó de cão? Não cabe na cabeça de ninguém... O que é que os americanos vão pensar? "Então aquilo do Zé Cabra é só mito?". Pois é. Isto agora é ver todos os dias o sindicato dos bares de karaoke de Freixo de Espada à Cinta à porta da Portela para boicotar a chegada do Feijõezinhos... Com alheiras e açordas em punho. Isto porquê? "Se é para haver má música escolham-nos a nós, ambos os dois!", disse a dupla de sucesso, do bar Nice Good Fine, Eulália e Maurício.

E mais... A música desses senhores americanos diz: I got a feeling that tonight’s gonna be a good night. Eu não sei se vocês, alminhas do diabo, sabem de uma coisa. Os jogos da nossa selecção vão ser transmitidos nada mais nada menos do que de manhã, início da tarde e fim da tarde. A música não se está a enquadrar. Segundo fontes bastante fidedignas Gilberto Madaíl ligou esta manhã para Josef Blatter, para mudar os horários dos jogos, de maneira a haver sentido na música. O economista suíço rejeitou e disse, "No máximo dá-se mais um sismo no Chile, o eixo da terra anda mais um pouco e o fuso horário altera-se". O Chile mostrou-se pouco receptivo porque escolheu como música de apoio à sua selecção "Estrela da Tarde" de Carlos do Carmo e já estava planeado.

O dilema mantém-se e as negociações prosseguem. Contudo mantém-se de pé, como música de reserva, o novo líder do top de vendas Irlandês, "Henry, put your hand in the ass".


I'll Be Back.

Iogurtes sem sabor, mas com nacionalidade.

Pimba!

Quem é que já provou o novo iogurte grego da Danone? Pois, eu também não, mas também não estou muito curioso. Já deram uma enormidade de sabores a iogurtes, deve haver alguns até com sabor a carapaus à espanhola. Agora é iogurtes com nacionalidade...

O iogurte grego será um iogurte com muito pouco sucesso em Portugal. Deve ser um iogurte que provoca uma certa azia na última colher. Desconhecia esta produção de iogurtes na Grécia e não me parece que seja uma boa iniciativa para combater a crise. Nós temos o Magalhães, mas pronto.

Imaginem como será o iogurte com outras nacionalidades... Os americanos, a partir do ano passado, devem ser apenas de chocolate, não podem ter outra cor. O argentino, colombiano, venezuelano, cheira-se, não se come. O iraniano deve ser tipo LISTERINE, mas em versão iogurte, do género, "UMA BOMBA NA SUA DIGESTÃO".

Estive a pensar num português, mas derivado à crise de iogurtes não encontrei nenhum. Ainda assim penso que já decorre um processo de nacionalização de alguns iogurtes de guaraná e banana cabo-verdiana.

Foi só. Despeço-me porque tenho um iogurte islandês no micro-ondas e já está pronto.


I'll Be Back.

Do outro mundo.

Olá transeuntes.

O Jornal publicitário da Blitz deste mês traz na capa uma experiência mutante do ser humano, já bastante conhecida, chama-se Bill Kaulitz. Há quem lhe chame vocalista dos Tokio Hotel, mas eu prefiro chamar de Son Goku em modo Super Sayan menos 3. O Son Goku evoluia, mas este retrocede no seu desenvolvimento. Este pequeno ser para além de ter uma voz mais aguda que um guincho de porco numa matança e umas Tardes da Júlia juntas tem também fãs. Quer dizer, eu não lhe chamaria bem fãs, é mais uma espécie de Open Day do Júlio de Matos no sector terminal.

Gostava mais de vos falar deste monstrinho em detalhe, mas passados dois segundos de ver a capa vomitei para cima dela e agora o rapaz parece mais belo. Não vou querer dar uma imagem errada.

I'll Be Back.

Ninguém merece...

E voltei.

Vamos lá minha gente! Toca a tirar os três pares de luvas, os sete casacos da neve e essas collants para estarem mais à vontade.

Quem paga as contas da EPAL no céu? Se é Deus ele que se prepare para ver a conta da água quando voltar do Chile, porque aquela torneira do bidé aberta já nos deu pano para mangas. Eu acho que não faz muito sentido. Há dias tentei sair da faculdade para ir para casa e quando chego ao metro pareceu que tinha acabado de chegar directamente do dia 21 de Abril de 1989, no Terreiro do Paço. É que chove vai para mais de um mês e o meu corpo já está a ultrapassar a teoria de Darwin e sinto guelras e barbatanas a crescer em mim.

Hoje faz sol, mas sabe Deus (não deve saber, mas pronto), o frio que estava às sete da manhã quando fui passear o Yorkshire Terrier amestrado. O meu progenitor alertou-me que estava frio... Mas não disse que o Polo Norte se tinha mudado para Carcavelos. Tudo bem que o meu cão teve facilidade em interagir com os ursos polares, mas eu nunca me dei bem com esquimós.

Quando há diminuições de salários e aumento de impostos tudo faz greve. Agora faz um tempo ridículo e não se vê uma única manifestação no Instituto de Meteorologia nem uma queimada de estátuas de São Pedro.
E graças ao Senhor as minhas fortes relações com os meus vizinhos deixaram de ser o que eram... Desde que começou a chover todos os dias a relação ficou monótona, sempre o mesmo tema: "Mais um dia de chuva, não é?". Já quase fazemos força para não nos cruzarmos no elevador. É triste...

I'll Be Back.